terça-feira, 31 de maio de 2011

EsquizoCronia

Algures, algum tempo atrás, devem-nos ter ouvido dizer que os aspectos do nosso modo de vida influenciam a nossa saúde mental. O que é inteiramente verdade. Como?

Actualmente, quase não temos controlo sobre o nosso tempo, ou melhor, sobre o modo como o gastamos. Somos vítimas de uma Cronopatologia, em que o nosso tempo se encontra mutilado e alienado da nossa própria existência. Geralmente, não aproveitamos o tempo da maneira que queremos e ocupamo-lo com obrigações.

Por exemplo, hoje em dia, os horários de trabalho são muito rígidos. Se fizermos um gráfico do tempo que gastamos a trabalhar (contrariados ou não), a dormir, e a aproveitá-lo "como bem nos der na gana", em muitos casos temos algo deste género:
É um pouco monocromático...
E não é muito aliciante.

Agora imaginem gastar todo o nosso tempo, apenas desta forma, ao longo do ano. A pessoa acaba por cair numa rotina degradante, por se separar de si mesma, sem tempo para a família, para os amigos, para as suas actividades preferidas.
O que se reflecte na sua saúde mental.



Isto seria o aspecto de uma vida "Esquizocrónica", aquilo que deve ser.
Uma vida na qual o tempo é bem fragmentado e aproveitado da melhor forma, para as nossas necessidades biológicas e pessoais.
Aqui fica uma dica:
Pensem em várias coisas que gostem de fazer. Que 'adorem' fazer. Não interessa se seja ping-pong, ler, ouvir música, passear, ou simplesmente não fazer nada. Façam-no!!
Utilizem uma parte do dia só para vocês. Dividam-no. Tentem arranjar tempo para estar com os amigos e fazer planos para o futuro.
Por outras palavras, (extremamente cliché) tenham uma vida colorida.

Façam dos seus dias, dias "Coca-Cola".


Mantém a tua Saúde Mental

       


Realizado por: Enfermeiro João Garcia

Agradecimento

O nosso projecto não seria aquilo que conhecemos hoje se não tivéssemos tido umas quantas almas generosas que nos ajudassem.
Sejamos realistas: somos boas, mas não assim tanto. Conseguimos erguer um projecto, mas precisamos de fortes alicerces que nos indiquem o caminho.


Por isso, deixamos aqui o nosso mais sincero agradecimento a todas as pessoas que nos guiaram e ajudaram na realização deste pequeno projecto. Que nos ajudaram a perceber o que é uma doença mental e a vê-la sem os olhos do preconceito e da ignorância.

Ao Sr. Enfermeiro João Galego, ao Sr. Enfermeiro João Garcia e a todos os que participaram na nossa palestra,

Muito obrigado!




segunda-feira, 30 de maio de 2011

Promoção da Saúde Mental


Gestão do tempo;

Gestão das relações (Inteligência emocional);

Atitudes protectoras/risco: Consumo de drogas, acidentes de viação.

Impacto positivo e negativo dos acontecimentos de vida.

domingo, 29 de maio de 2011

Aparece!

Não podes perder!

                   

Quando finalmente conseguimos...


...

E por isso, mudámos de sala, sentámos as pessoas e começámos a palestra.




Quando a coisa dá para o torto...

No início da palestra, quando o material do auditório decide avariar e não colaborar conosco.





Palestra

                      


Este foi o power-point que o nosso grupo apresentou na palestra do dia 27 de Maio de 2011.

Sexta-feira, 27 Maio 2011

Foi hoje o grande dia.
O dia da nossa palestra.
Não fizémos nada durante a aula de Área de Projecto (a Sara é apologista da abulição desta frase, mas as verdades têm que ser ditas). Em primeiro lugar, porque o grupo "Dás-me um minuto?" fez a sua apresentação. Em segundo porque a única coisa que podiamos fazer era pensar na nossa palestra, que seria na hora seguinte na aula de Psicologia.
...

Nem tudo começou bem de início. Para nosso desespero, o projector do auditório não funcionava, mas o problema foi mais ou menos resolvido - não o do projector, o nosso- e tivemos que apresentar numa sala.
...

No final, achamos que correu bem.
O nosso projecto está quase acabado e dá agora os primeiros passos a caminho do fim.
Desta vez do fim derradeiro...

Terça-feira, 24 Maio 2011

Começámos outra contagem decrescente (até à data parece que não fazemos outra coisa), mas desta vez é um pouco mais sério.
Ou pelo menos, sem dúvida, mais extenuante.
Faltam apenas três dias para a palestra e por isso metemos mãos ao trabalho para acabar o power-point (que tem de ficar definitivamente terminado hoje) e para embelezar as nossas bonecas/marcadores...
A nossa vontade é grande, o stress muito e o tempo escasso...

Sexta-feira, 20 Maio 2011


Quando à nossa volta não há recursos, quando nos tiram algo que nós gostávamos, temos de fazer alguma coisa por isso, mesmo que signifique fazê-lo pelas nossas próprias mãos.
Deve ser do conhecimento geral que não temos cinema em Évora. Por isso, decidimos fazer uma pequena sessão cinematográfica por nossa própria conta. Não, não vamos nós fazer o filme (embora sejamos frequentemente de grandes cenas), nem vamos nós participar nele (independentemente do nosso prometedor talento enquanto actrizes).
Vamos passar um filme, já conhecido, mas espectacular, que se insere no nosso tema: "Uma Mente Brilhante".
Como é lógico, precisamos de um pouco de publicidade, e portanto estivemos a fazer um cartaz, alusivo às novas "Noites de Cinema".
Ah, esquecemo-nos de referir: o filme vai ser passado à noite, no dia 31. Por isso, não há desculpa para não aparecer!
Estivemos também, como já vai sendo hábito, elaborar o power-point. Já falta pouco para o dia D. Os folhetos precisam ainda de uns retoques e as nossas bonecas (os nossos marcadores) não ser despertadas do seu sono profundo; tudo vai ser acabado e impresso este fim-de-semana.

Quarta-feira, 18 Maio 2011

Tal como combinado, encontrámo-nos às 2:30, na Rua Manuel de Olival, e dirigimo-nos depois para a consulta externa de psiquiatria- número 16.
Não, não pensem que fomos lá para "tratar" a nossa própria "maluquice". Às vezes parece que precisamos (até porque trabalhar umas com as outras nos põe doidas), mas, por enquanto, ainda não é caso para tanto.
Voltando ao que interessa...
Lá estávamos nós, meio perdidas e apreensivas, à procura do sr. enfermeiro. E como tudo o que é vivo aparece, encontrámo-lo sem demoras.
Seguiu-se uma pequena conversa acerca daquilo que iríamos fazer na palestra, na qual fomos também elucidadas acerca do género de pessoas que por ali passam, as situações que elas atravessaram, uma pequena parte do "tratamento" (aconselhamento), sendo-nos deixadas algumas dicas sobre o mais importante - a prevenção.
A certo ponto, foi-nos apresentada uma senhora, que sofre de doença mental e o enfermeiro perguntou-lhe se não estaria disposta a dar um testemunho pessoal na nossa palestra. Uma proposta que foi recebida com timidez e com dúvida (compreensível - nenhum de nós acha fácil falar acerca da nossa própria vida), mas achamos que, capacidade para falar, aqui não é o problema.
Embora não nos tenha dito qual a sua doença, nem como esta surgiu, falou-nos um pouco da maneira como a conseguiu superar, onde foi arranjar forças.
Resta-nos esperar se esta senhora sempre vai participar na nossa palestra; seria uma grande mais valia. Mas sabemos que estamos bem acompanhadas e bem direccionadas. Todas as pessoas que nos foram hoje apresentadas são excepcionais e serão, sem dúvida, uma grande ajuda no nosso projecto.

10, 13 e 17 Maio 2011

A aguardada resposta chegou, e com ela a promessa de um colaborador: o enfermeiro João Garcia.
A verdadeira epopeia começou depois. Contactá-lo não foi tarefa fácil, houve vários percalços e distracções pelo meio, que tornavam tudo mais demorado. Só conseguimos chegar à fala após uma semana.
Foi combinado encontrarmo-nos na Quarta, dia 18, nas consultas externas de psiquiatria, na Rua Manuel de Olival.
Entretanto, durante estas três aulas, as tontinhas fizeram mais do que simplesmente tentar ligar para o hospital. Para adiantar trabalho, estivemos a preparar o power-point que servirá de suporte na nossa apresentação, a preparar os folhetos e um cartaz (este sim que trará um pouco de novidade).

Sexta-feira, 6 Maio 2011

Aguardámos uma resposta que infelizmente não veio...
Aprendemos às nossas custas, que o correio electrónico não é de confiança, só envia mensagens quando e como lhe apetece e decide por si mesmo quando quer descansar. Mas isto não pode ser assim, que tamanha indecência!
Por isso, metemos mãos à obra e decidimos entregar a "carta" pessoalmente na ala psiquiátrica.
É melhor pouparmo-nos aos pormenores; ficam apenas a saber que a Sara e a Ana têm um novo record na maratona da escola, pois andar a correr entre a sala, a biblioteca, a secretaria e o hospital não é para todos...


Mas enfim, as "pombinhas-correio" são eficientes (bem mais do que um suposto gmail precário) e entregaram a boa-nova.
Entretanto, a Rita foi deixada na sala, a actualizar o blog (ao menos essa engenhoca ainda não nos deixou mal), inserido os gráficos com os resultados dos inquéritos.

Terça-feira, 3 Maio 2011

Acabámos os cartazes, a visão de duas realidades opostas descritas pelo mesmo (ir)realista...
Acham confuso? Bem, publicámos o produto final no blog (se quiserem ir ver, não façam cerimónia, nós até nem nos importamos muito) e agora só falta imprimir para afixar na escola.

Mas fizemos algo mais e antecipámo-nos a toda a concorrência. Para fazermos uma palestra precisamos de marcar um dia; o tempo é curto e em todo o lado há adversários...
Por isso, pela madrugada fora, ao relento e ao frio, à chuva e ao vento, sofrendo, como é essencial em todas as conquistas, fizemos uma espera à professora e conseguimos marcar território, bem cedo.
O dia 27 de Maio, no meio da época da exposição de Área de Projecto, é nosso!
Enviámos então um mail ao Enfermeiro João Galego, a avisá-lo do dia da palestra. Por agora aguardamos resposta...

Sexta-feira, 29 Abril 2011

Relembrem-nos da nossa missão...
Daquela titânica e desesperada tarefa que, não conseguimos de maneira alguma acabar e que tem que ser repetida quase todos os dias...
Ir ao Hospital.
Pois é, o caminho é familiar e a necessidade recorrente.
Fomos nós ao Hospital, encontrar o enfermeiro-chefe, para "angariarmos" pessoal para a palestra (infelizmente, ele não se voluntaria sozinho), o que pressupõe, logicamente, que fomos também tentar perceber se sempre haveria palestra ou não.

Missão cumprida. O resultado é positivo (por enquanto assim achamos).
Conseguimos (quase miraculosamente) encontrarmo-nos com o senhor, que nos garantiu que iria tentar arranjar alguém que estivesse disposto a ajudar-nos. Deu-nos também algumas dicas; aconselhou-nos a mostrar também o nosso trabalho produzido e abordar um pouco das doenças mentais, a sua definição, o seu contexto histórico...
Pelo menos isto já está!
E como se costuma dizer: Tudo acaba bem quando começa bem.

Para além disso, esta aula estivemos a dar projecção ao nosso projecto. Nada melhor do que uma boa publicidade para fazer de nós famosas. Na verdade, começámos a fazer dois cartazes (ou um grande cartaz complementar, se preferirem) acerca da esquizofrenia. Nada de mais, apenas uma pequena "brincadeira" - a brincar se dizem muitas verdades - contada na primeira pessoa, com o objectivo de chamar a atenção.  

terça-feira, 17 de maio de 2011

Todos nós erramos...

Por vezes enveredamos  por caminhos que nem sempre estão correctos. Cada passo nosso é dirigido ao lugar que desejamos... mas será que esse tal lugar é como imaginamos? Será que esse lugar existe realmente?
Por vezes, toda a nossa jornada não passa de uma ilusão. Erramos. Erramos redondamente.
Apercebemo-nos que a única solução é voltar para trás, refazer o nosso percurso. E aprender com os nossos erros.

Foi mais ou menos isso que nos aconteceu. Com indicações erradas, julgámos que uma das doenças que abordámos, a epilepsia, era, de facto, uma doença mental. Acabámos por descobrir que não é.
É na verdade uma doença neurológica.
Tudo o que nos resta agora, é pedir desculpa aos nossos leitores e às pessoas que seguem o nosso projecto. Agradecemos também toda a ajuda que nos deram nesta área.

O que nos resta também é continuar... e é o que faremos!