sexta-feira, 29 de abril de 2011

Terça-feira, 26 Abril 2011

Período novo, vida nova. Ou melhor, renovada sobrevivência, porque algo nos diz que mal vamos ter tempo para respirar. Um mês e meio de aulas é pouco, muito pouco... e nós queremos o mundo!
Por isso achámos melhor começar a apressar-nos. Entrámos na aula, olá professora, adeus professora, até mais colegas, e saímos da escola.
Não, a aula não passou assim tão depressa (era bom!... Com esta e com todas...). Saímos da escola e dirigimo-nos ao Hospital, à ala psiquiátrica, tentar "angariar" voluntários para nos obsequiarem com uma palestra.
O nosso objectivo é dar a conhecer a algumas turmas, numa pequena sessão, aquilo que é, de facto, uma doença mental. Desmistificar; eliminar o estigma. Mas para isso precisamos de alguém que saiba do que está a falar, que conviva com esta situação todos os dias. Esperamos conseguir arranjar um psicólogo e um enfermeiro. (À falta de melhor, qualquer outra pessoa com legitimidade... nesta etapa, tudo o que vier à rede é peixe.)
Fomos recebidas, desta vez, por uma enfermeira, cujo nome nos escapou, mas cujos olhos azuis e voz doce serão decerto inconfundíveis.
Disse-nos que o melhor era mesmo falar com o enfermeiro-chefe, pois só ele nos poderia ajudar nesta situação.
Portanto, não nos resta outra opção senão regressar...

Sexta-feira, 8 Abril 2011

Última aula. Há algo que nos faz estremecer; não sabemos bem se será excitação por ser o último dia, ou se será nervosismo por irmos receber a nota.
... Olhando agora para trás foi aquilo que merecíamos; 18 até não foi mau. Mas podia ter sido melhor. É isso que nós vamos tentar no próximo período: melhorar, dar tudo por tudo.

Terça-feira, 5 Abril 2011

Chegados ao fim do período, estamos já naquela fase em que não sabemos o que fazer. Se vamos, se ficamos, se fazemos ou deixamos de fazer. A letargia das férias que se aproximam parece apoderar-se de nós...
"E o que esperavam?" perguntamos nós com um bocejo. "Somos jovens. Temos todo o tempo do mundo"

... E sabem o que fazem os jovens quando têm tempo livre a mais, não sabem?...

Por outras palavras, tivemos aula de Educação Sexual.
E ficamos por aqui, mais não será preciso dizer. Podemos apensas acrescentar que quem se divertiu mais foi provavelmente a Rita- afinal, a nossa menina fez anos. Há que aproveitar enquanto é tempo...

Sexta-feira, 1 Abril 2011

Hoje revoltámo-nos. Mandámos todo o trabalho às urtigas, pusemos a Área de Projecto para trás das costas, e decidimos não nos preocupar. Hoje não fizemos nada! 
O que acabámos de dizer seria verdade, se não fosse hoje o dia das mentiras.
Falando agora a sério, é verdade que hoje não tivemos a potência máxima, mas não deixámos de ser alunas aplicadas que somos. Estivemos a planear o que vamos fazer no próximo período, a arranjar ideias...

terça-feira, 26 de abril de 2011

Entrevista a um epiléptico

Caros leitores, aqui vos deixamos outra entrevista de uma rapariga que sofre de epilepsia. Esta entrevista foi realizada para termos uma visão mais pessoal deste tipo de doença.
  


1- Quando é que te foi detectada a epilepsia? E como?
A epilepsia foi-me detectada aos 14 anos através de um diagnóstico que os médicos fizeram; de um exame que realizei com o nome de Electroencefolograma.

2- Tinhas alguma noção do que era essa doença?
Sabia algumas coisas básicas da doença, mas nada especifico. Sabia que tinha que ter alguns cuidados e que poderia ter uma vida perfeitamente normal porque tinha a perfeita noção que esta era uma doença que podia aparecer a qualquer pessoa em qualquer circunstância.

3- Como reagiste perante a situação? E como reagiram os teus pais?
Como já tinha referido, reagi com perfeita naturalidade, porque sabia que a qualquer altura esta doença podia desaparecer. Os meus pais, posso dizer que também reagiram bem. Ao saberem que tinha esta doença o seu objectivo era medicar-me para controlar possíveis ataques convulsivos.

4- Tomas algum tipo de medicação? É eficaz?
Sim. Já tomei imensos medicamentos como: Depakine 500 mg, Tegretol 200 e 400mg, Diplexil 1000mg, Zonegran 100 e 50mg. Todos esses medicamentos tem um efeito de sonolência mas com a continuação desaparece. Posso dizer que são eficazes, porque se não fossem não estaria melhor desta doença.

5- Que cuidados tens que ter no dia-a-dia?
Evitar músicas altas, luzes muito claras e flashes.

6- O que é que mudou na tua vida?
Sinceramente não mudou muita coisa, já que tenho uma vida normal. A única coisa que isto fez foi com que desistisse da escola durante um período porque tinha muitos ataques convulsivos, tendo que voltar a repetir o ano.

7- Como é que achas que as outras pessoas reagem à epilepsia?
Algumas pessoas têm noção do que é esta doença, mas outras infelizmente não, sendo que houve um período que quando pessoas souberam de eu ter esta doença começaram a afastar-se de mim e discriminar-me.

8- Há alguma informação que achas que nos pode ser útil e gostasses de acrescentar?
Quando assistirem a um ataque convulsivo o que devem fazer é: desviar possíveis objectos cortantes, deixar a pessoa ter o ataque e não lhe tocar, quando parar virar a pessoa para o lado esquerdo e nunca lhe metam a mão na boca, porque isso de dizerem que a pessoa engole a língua é mentira. Quando a pessoa acordar acalmá-la e explicar-lhe o que aconteceu e esperar com ela pelos bombeiros. Se ela por acaso ficar agressiva não a segurem, acalmem-na apenas, e se ela urinar durante o ataque é normal. Não façam troça disso, apoiem-na.
Através da comparação das duas entrevistas, podemos constatar que pessoas diferentes reagem de maneiras diferentes à mesma doença.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Terça-feira, 29 Março 2011

0...
Acabámos. Atingimos a meta.
Hoje foi o dia da entrega dos trabalhos.
Ainda assim, tivemos de atar umas pontas soltas, passar a nossa "reportagem" para o computador, dar os últimos retoques.
Conseguimos. Demos a volta ao estádio e cortámos a fita. Já podemos gritar vitória!
Agora só nos falta descobrir o que vamos fazer no resto das aulas, mas felizmente já temos umas ideias. A bem dizer, antecipamos "a cena". Antecipamos de tal forma que até pensámos em escrever nesta mesma aula os restantes diários de bordo do período, para adiantar trabalho. Mas, sinceramente, a Ana é preguiçosa e de momento não está para isso.
Não duvide agora o nosso caro e estimado leitor da nossa integridade (de nenhum elemento do grupo e muito menos da vontade laboral da Ana). Nós gostamos de fazer as coisas como deve ser, e falsificar diários de bordo parece um bocado "fora". Não dá estilo.
Portanto, contentámo-nos com a norma (como bons moldes de alunos que somos)... e ficamos por aqui.
Por enquanto. Mas por enquanto, podemos também aproveitar e desfrutar deste "fim". Com a sensação (e esperemos que não se limite a isso) de um trabalho bem feito. B)