Período novo, vida nova. Ou melhor, renovada sobrevivência, porque algo nos diz que mal vamos ter tempo para respirar. Um mês e meio de aulas é pouco, muito pouco... e nós queremos o mundo!
Por isso achámos melhor começar a apressar-nos. Entrámos na aula, olá professora, adeus professora, até mais colegas, e saímos da escola.
Não, a aula não passou assim tão depressa (era bom!... Com esta e com todas...). Saímos da escola e dirigimo-nos ao Hospital, à ala psiquiátrica, tentar "angariar" voluntários para nos obsequiarem com uma palestra.
O nosso objectivo é dar a conhecer a algumas turmas, numa pequena sessão, aquilo que é, de facto, uma doença mental. Desmistificar; eliminar o estigma. Mas para isso precisamos de alguém que saiba do que está a falar, que conviva com esta situação todos os dias. Esperamos conseguir arranjar um psicólogo e um enfermeiro. (À falta de melhor, qualquer outra pessoa com legitimidade... nesta etapa, tudo o que vier à rede é peixe.)
Fomos recebidas, desta vez, por uma enfermeira, cujo nome nos escapou, mas cujos olhos azuis e voz doce serão decerto inconfundíveis.
Disse-nos que o melhor era mesmo falar com o enfermeiro-chefe, pois só ele nos poderia ajudar nesta situação.
Portanto, não nos resta outra opção senão regressar...